“O mais interessante é sentir como criaram a relação entre todas estas pessoas com características diferentes e particularidades singulares”
18 March 2020 | Social, Cultura, Visitas, Fundação ADFP
“Mas o que me impressionou também – disse Mariola Landowski – foi o Hospital Compaixão, novo, com equipamento de topo pronto a funcionar, que é neste momento um hospital fantasma, isto é, sem pessoas e que, por motivos administrativos, não pode funcionar. Está bem situado com vistas belíssimas e pode dar às pessoas da região cuidados de saúde só possíveis com o moderno equipamento que possui”.
As duas pintoras, Elisabeth Leite, nascida na Venezuela, que aos 7 anos veio para Portugal, e a polaca Mariola Landowska, residente há 25 anos no nosso país, tendo como cicerone Andreia Antunes, visitaram as valências da Sede e o novo Hospital Compaixão, ainda por abrir.
“O mais interessante é sentir como criaram a relação entre todas estas pessoas com características tão diferentes e particularidades singulares”, afirmou Elisabeth Leite, acrescentando:
“Tendo em conta as faixas etárias das pessoas que cá vivem, as dinâmicas podem ser muito variadas. Para mim toda a ala da Saúde Mental seria um desafio muito grande para os envolvermos na pintura. E creio que seria uma oportunidade para eles terem contacto com as artes plásticas, o que acrescentaria motivos e conteúdo às suas rotinas diárias”, afirmou.
Elisabeth Leite concluiu que “um artista plástico quando vem cá não vem para criar novas atitudes, mas proporcionar a essas pessoas momentos libertadores e o contacto com novas realidades”.
Já a polaca Mariola Landowski, achou um “trabalho estupendo o das pessoas que se dedicam às outras com tantas necessidades, aqui as pessoas aprendem a crescer e viver a sua própria vida para um futuro independente”.
“As pessoas com problemas físicos e mentais são mantidas em condições e tratadas com respeito e carinho. As palavras que dão nome às residências geram também, psicologicamente, algum bem-estar”, acrescentou.
“Mas o que me impressionou também – disse Mariola Landowski – foi o Hospital Compaixão, novo, com equipamento de topo pronto a funcionar, que é neste momento um hospital fantasma, isto é, sem pessoas e que, por motivos administrativos, não pode funcionar. Está bem situado com vistas belíssimas e pode dar às pessoas da região cuidados de saúde só possíveis com o moderno equipamento que possui”.
“Gostei muito de cá vir, porque esta instituição parece uma pequenina cidade que tem tudo para que as pessoas desfrutem”, concluiu.
Depois, as artistas plásticas ainda visitaram o Hotel Parque Serra da Lousã, Museu Vivo de Artes e Ofícios Tradicionais, Parque Biológico da Serra da Lousã, Carpintaria e à d'Natureza.
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